Constrói seu site tratando os robôs dos mecanismos de pesquisa como usuários, sem esquecer que eles são agentes de usuários e usuários avançados.

Eric Apesteguy

UX (Experiência do Usuário) é um campo vasto e multidisciplinar, assim como o SEO. Ele se refere a qualquer interação que um usuário tenha com um produto ou serviço.

SEO e UX

Consequentemente, a experiência do usuário com um produto ou serviço acontece em inúmeros momentos, desde o descobrimento dele, passando pelo atendimento, compra, entrega ou carregamento, a reputação e universo criado em volta, a sensação que provoca seu visual, até a experiência de uso.

Essa última parte é o chamado “UX Design”, que tem como objetivo de criar experiências de uso agradáveis, ​​fáceis, eficientes, relevantes e abrangentes para o usuário. O seu objetivo é de reter, quando o objetivo do SEO é de trazer. O SEO atua na fase de descobrimento criando visibilidade para atrair e o UX Design na fase de uso para engajar e fidelizar.

Durante o desenvolvimento de um produto, os dois precisam se conectar e colaborar em determinados aspectos para alcançar o sucesso. Por exemplo, a análise de público e a criação de “Buyer Personas“, são coisas que podem ser usadas tanto para melhorar o UX Design quanto o SEO.

SXO (Search Experience)

O SXO (Otimização da Experiência de Pesquisa) é uma abordagem onde aspectos e objetivos de SEO se encontram e se alinham com os de UX Design.

Os seguintes pontos de SEO:

SEO
  1. Intenção de pesquisa de usuário e mapeamento de tópicos, expressões e palavras-chave;
  2. Arquitetura de conteúdo, taxonomia;
  3. Malha interna;
  4. Auditoria de conteúdo;
  5. Mapa do site (XML, RSS, etc.);
  6. Acessibilidade.

Se alinham com:

UX
  1. Criação de personas e pesquisas com usuários;
  2. Arquitetura da informação, wireframes;
  3. Navegação;
  4. Inventário de conteúdo;
  5. Mapa do site (HTML, visual e de navegação);
  6. Acessibilidade.

Intenção de usuário

Entender suas personas e respectivas intenções de pesquisa vai ajudar a identificar melhor os tópicos e palavras-chave que eles usam e assim melhorar sua estratégia de conteúdo. Motores de busca estão se aprimorando cada vez mais para fazer corresponder a intenção do usuário com os resultados.

Otimizar a experiência de pesquisa significa que seus esforços de SEO são, antes de tudo, voltados para o usuário final e não somente para o robô indexador. Isso ampliará sua perspectiva sobre os tipos de conteúdo que podem levar seu site à um melhor desempenho orgânico e consequente sucesso.

Existem vários tipos de intenções de pesquisa nos mecanismos de pesquisa, sendo que as principais são:

  • Pesquisa com intenção informacional

    Pesquisa ou intenção informacional (obter informações sem intenção de compra)

  • Pesquisa com intenção navegacional

    Pesquisa ou intenção navegacional (sobre um produto ou serviço, usando a marca)

  • Pesquisa com intenção transacional

    Pesquisa ou intenção transacional (encontrar informações com intenção de compra)

Arquitetura e navegação

Análise e otimização da estrutura de URLs do site. Quando o site já existe e precisa ser reformulado, cuidamos do inventário e auditoria de conteúdo. Quando ele ainda não existe, planejamos o que será produzido, como e porque.

É muito importante ter conhecimento da arquitetura de conteúdo que existe ou existirá no site, ou seja, todo (ou quase) o conteúdo, antes de começar a reformular ou desenvolver a arquitetura da informação. Assim evitamos erros, gambiarras e re-trabalhos.

A criação de uma arquitetura amigável para SEO passa pelo estudo e planejamento de:

  • Taxonomias

    Taxonomia (hierárquica, plana, facetada, etc.)

  • Estrutura de URLs amigáveis

    Estrutura de URLs amigáveis

  • Malha interna de links

    Malha interna de links

  • Paginação e rolagem

    Paginação (simples, complexa, rolagem, etc.)

  • Profundidade de rastreamento

    Profundidade de rastreamento

  • Acessibilidade web

    Acessibilidade

Uma arquitetura otimizada é:

  • Arquitetura sob medida

    Sob medida

  • Arquitetura lógica e clara

    Lógica e clara

  • Arquitetura plana

    A mais plana possível

    (mantendo sentido e contexto)

  • Arquitetura perene

    Perene

    (URLs não mudam)

URLs amigáveis

O Google prefere URLs simples. Verificamos e alinhamos suas URLs para que elas sejam:

  1. Todas em letras minúsculas;
  2. Compostas por caracteres alfanuméricos e não caracteres não-ASCII (Código Padrão Americano para Intercâmbio de Informações).
  3. Com palavras separadas por hífens (evitar sublinhados, barras, espaços, etc.);
  4. Curtas (até 115 caracteres de preferência);
  5. Sem parâmetros, IDs de sessão ou elementos repetitivos;
  6. Com palavras inteligíveis para os humanos (palavras-chave descritivas);
  7. Com pastas lógicas para categorias e subcategorias de conteúdo.

Malha Interna

Uma malha interna de links bem planejada ajuda tanto na navegação dos usuários (UX) quanto no rastreamento e entendimento da importância e prioridade de cada página pelos robôs indexadores (SEO).

Se por um lado, os links internos devem ajudar na navegação fornecendo atalhos lógicos para ajudar o usuário a encontrar as informações que precisa, por outro eles também precisam ajudar na diminuição da profundidade no intuito de melhorar e facilitar o rastreamento das páginas como também conectá-las de forma inteligente para fornecer um melhor contexto e entendimento semântico para o robô na hora de indexar.

Encontramos o melhor equilíbrio entre esses diferentes objetivos.

Acessibilidade

Acessibilidade remete a disponibilidade e facilidade de uso e interação de um site, por qualquer pessoa (até quem tem deficiência). Existem vários elementos de acessibilidade que impactam no UX e SEO.

Segue uma lista de alguns pontos que precisam ser levados em conta:

  • Contraste e cores

    Contraste das cores (seja de fundo, de texto, de botão, etc. pode dificultar a leitura)

  • Tamanho dos elementos clicáveis

    Tamanho dos elementos clicáveis (botões, etc.)

  • Rótulos HTML

    Rótulos (melhorar o entendimento e a percepção de qualidade de um site pelo robôs)

  • Atributos HTML

    Atributos (ex: lang para especificar um idioma ou alt, para acesso a uma descrição da imagem aos deficientes visuais e robôs)

  • Cabeçalhos de títulos e subtítulos

    Cabeçalhos (que facilitem a navegação do usuário por teclado e fornecem uma hierarquia de conteúdo para os robôs)

Experiência na página

É um conjunto de sinais e indicadores que avaliam como os usuários interagem com uma página Web (independentemente do seu conteúdo), se a página é compatível com dispositivos móveis, é segura em termos de navegação e protocolo e se ela pode ser acessada facilmente (nenhum intersticial intrusivo).

A experiência na página pode ser determinante para diferenciar páginas com relevância semelhante.

Principais métricas da web (Core Web Vitals)

As chamadas “Core Web Vitals” são métricas centradas no usuário, consideradas essenciais segundo o Google para compreender, medir e melhorar a experiência real do usuário em seu site.

Elas avaliam essa experiência em relação ao desempenho de carregamento, à interatividade e à estabilidade visual da página a través de três principais indicadores que são:

Principais Métricas da Web (Core Web Vitals)
  • LCP (maior exibição de conteúdo) mede o desempenho do carregamento e a rapidez com que os usuários conseguem ver o conteúdo;
  • FID (latência na primeira entrada): mede a velocidade de interatividade do usuário, como tocar em um botão ou inserir dados em um formulário;
  • CLS (mudança de layout cumulativa): mede a estabilidade visual e frequência com que os elementos da página se movem enquanto o usuário tenta ler ou interagir com ela.

Segurança

É importante a página não ter conteúdo malicioso ou enganoso. Ou seja, que a navegação do usuário seja segura.

HTTPS

Além de ser considerado um fator de classificação oficial pelo Google (mesmo que leve), em julho de 2018 o navegador Google Chrome (o mais usado no Brasil) começou a marcar as páginas que não usam HTTPS como não seguras, tornando o HTTPS parte da experiência do usuário em seu site.

HTTPS

Se seu site for um comércio eletrônico por exemplo, e que você não usa HTTPS, seus potenciais clientes podem estar recebendo avisos de segurança, e você pode acabar perdendo vendas por causa disto.

Sinais de usuário

Os sinais de usuário são aqueles que um usuário de site envia aos mecanismos de pesquisa com base em suas interações (positivas e negativas) com ele. Esses sinais podem ajudar a determinar a qualidade ou relevância de um site após uma consulta de pesquisa. Os sinais mais relevantes são:

Taxa de cliques (CTR)

A taxa de cliques, ou CTR (a proporção de impressões para cliques reais). Por exemplo, se você se posiciona bem e que seu CTR não combina com seu posicionamento, é um sinal que os usuários não estão gostando do resultado.

Pogo Sticking

O “Pogo Sticking”, ou seja, a taxa de usuários que retornam à página de resultados do mecanismo de pesquisa após ter clicado no seu resultado. Se depois de clicar os visitantes voltam frequentemente e rapidamente ao mecanismo de pesquisa, os motores de busca podem concluir que o site de destino presumivelmente não atende aos requisitos do usuário.

Outros como taxa de rejeição, tempo de permanência na página, etc. também são considerados sinais de usuários. Embora não sejam teoricamente usados pelos mecanismos de pesquisa, eles podem ser utilizados internamente para melhorar as páginas e engajamento dos seus usuários.

Infográfico

Infográfico SEO e UX

SEO e UX

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Perguntas frequentes

O que é UX?

UX (User eXperience), refere-se à qualidade da experiência do usuário em qualquer situação de interação ao usar uma interface, um dispositivo digital ou mais amplamente na interação com qualquer dispositivo ou serviço.

O que é a Arquitetura da Informação?

A arquitetura da informação se refere a estrutura conceitual das informações e como as coisas são organizadas e rotuladas para garantir a usabilidade e a localização dos dados.

O que é a experiência na página?

É um conjunto de sinais e indicadores criados pelo Google para avaliar a experiência real do usuário em relação a interação com uma página.